Relação da articulação metatarsofalangeana e postura de idosos

Objetivos: Verificar a relação entre o ângulo da articulação metatarsofalangeana I (Ang-I) e a idade, as medidas antropométricas e a postura dos pés de mulheres e homens idosos. Métodos: A amostra foi composta por 227 mulheres idosas, com média de idade de 69,6 anos (±6,8) e 172 homens idosos, com média de idade de 69,4 anos (±6,7). As variáveis estudadas foram: a largura e o perímetro da cabeça dos metatarsos, a altura da cabeça do metatarso I e do dorso do pé, o comprimento do pé, os ângulos articulares Ang-I e metatarsofalangeana V, o índice do arco e o índice postural do pé. As medidas foram tomadas com instrumentos analógicos. Os dados foram analisados por meio de Correlação de Pearson. Resultados: O Ang-I não apresentou relação com a idade e com o índice do arco, porém apresentou associação positiva com a largura e o perímetro da cabeça dos metatarsos, com o índice postural do pé e com o ângulo da articulação metatarsofalangeana V e associação negativa com a altura do dorso do pé. Conclusões: Foram encontradas relações entre maior Ang-I e maiores largura e perímetro de antepé, maior ângulo da articulação metatarsofalangeana V, pés mais pronados e com menor altura do dorso do pé. 

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https://www.scielo.br/pdf/rbfis/v13n1/aop014.pdf

Predicción de la grasa corporal en adultos mayores

Se diseñó y validó una ecuación de predicción basada en antropometría para estimar la masa grasa en adultos mayores, usando como método de referencia el modelo de 4 compartimientos (4C). Se incluyeron 202 sujetos = 60 años. Se midió el agua corporal total por dilución con oxido de deuterio, contenido mineral óseo por DEXA y la densidad corporal por pletismografía de desplazamiento de aire. Para el diseño y validación la muestra se dividió aleatoriamente. En la sub-muestra uno se generaron los modelos de predicción de la masa grasa, los cuales se aplicaron en la sub-muestra dos. La exactitud y precisión se probó por análisis de regresión simple y el sesgo mediante la prueba de Bland y Altman y regresión lineal simple. La ecuación incluyó peso corporal, sexo, pliegue del tríceps y pantorrilla; con una R2, un error estándar del estimador y el estadístico de Mallow (Cp) de 0.86, 3.2 y 3.2, respectivamente. Em la sub-muestra dos se observó equivalencia entre los métodos, com un intercepto no estadísticamente diferente de cero (p>0.05) y pendiente diferente de cero (p <0.05) o similar a 1. La ecuación explico un 86% de la varianza de la media de la masa grasa determinada por el modelo de 4C, asimismo no presentó sesgo significativo tanto em la muestra total y por sexo. La ecuación generada puede ser de gran utilidad para estimar la composición corporal de adultos mayores con características similares al grupo estudiado, utilizando mediciones antropométricas simples de medir. Así mismo puede ser aplicada en estudios clínicos y epidemiológicos en este grupo poblacional.

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https://www.scielo.org.ve/pdf/alan/v57n4/art08.pdf

Análise de TMB e composição corporal de idosos

O objetivo deste trabalho foi o de comparar a taxa metabólica basal e a composição corporal antes e após um programa de exercício de resistência. Foram selecionados 46 voluntários do sexo masculino com idade entre 60 e 75 (66,97 ± 4,80 anos), que foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: 1) grupo controle, que foi orientado a não alterar seus hábitos rotineiros e não se engajar em nenhum programa de exercício físico; e 2) grupo experimental, que participou de um programa de exercícios em cicloergômetro três vezes por semana (60 minutos) em dias alternados por seis meses, com intensidade prescrita referente à freqüência cardíaca do limiar ventilatório 1 (LV-1). Os voluntários foram submetidos a avaliação da composição corporal (DEXA); calorimetria indireta, análise sanguínea e teste ergoespirométrico. Após o período de estudo, foram observados decréscimo significativo nos hormônios tireoidianos e mudanças no metabolismo basal em ambos os grupos, mas não foram constatadas alterações na composição corporal. No entanto, o grupo experimental apresentou aumento significativo no consumo de oxigênio pico e na carga de trabalho referente à intensidade do LV-1. Os dados sugerem que um programa de exercícios aeróbios na intensidade do LV-1 não é suficiente para provocar alterações favoráveis no metabolismo basal e composição corporal de idosos, embora promova benefícios cardiovasculares.

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https://www.scielo.br/pdf/rbme/v11n1/24108.pdf

Estudo de Revisão: exercício e sono

O exercício tornou-se uma unanimidade na promoção da saúde e melhora da qualidade de vida, diminuindo os riscos de desenvolvimento de doenças crônicas e atuando como fator-chave para aumentar a longevidade. Em contrapartida, a perturbação do ciclo sono-vigília resulta em significativos danos à saúde e ao bem-estar, representando nos casos mais graves risco de morte. Em vista das suas consequências e incidência, os distúrbios do ciclo sono-vigília são considerados um problema de saúde pública. Investigações sobre os efeitos do exercício físico no padrão de sono tiveram inicio há mais de 30 anos. O objetivo desta revisão é discutir os principais aspectos do ciclo sono-vigília, enfatizando as características do padrão de sono e as influências do exercício no ciclo sono-vigília. Desta forma, pontuamos fatores como: horário, aptidão física, relação entre a duração e intensidade do exercício que se relacionam com as teorias pelas quais se tenta justificar os efeitos do exercício sobre o sono. Por último, sugerimos alguns métodos que possam auxilia, em especial os atletas, a minimizar os problemas de sono que podem prejudicar tanto as atividades diárias como os treinamentos.  

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https://www.scielo.br/pdf/rbme/v7n1/v7n1a06.pdf

Padrão de sono, atividade física e funções cognitivas

O objetivo do presente estudo foi investigar os parâmetros relacionados a qualidade de sono, nível de atividade física habitual (NAFH) e função cognitiva de adolescentes. A amostra foi constituída por 45 escolares Brasileiros de uma escola pública (A) e duas escolas privadas (B e C). Foram aplicados questionários para avaliar o padrão de sono, NAFH, conhecimento geral e tipos de memória. Os resultados revelaram diferenças significativas entre as escolas “A” e “B” quanto ao índice de atividade física no lazer (NAFH). Em relação à qualidade de sono, 73,3% dos alunos da escola “A” relataram desejo de mudanças no hábito de sono e 40% relataram episódios de acordar em pânico. Na avaliação cognitiva, observou-se diferenças no teste de recordação de palavras nas posições posteriores ao relacionamento semântico. Os dados sugerem que os alunos com menos queixas de sono demonstraram melhor desempenho nas recordações de palavras, enquanto que os estudantes submetidos ao turno matutino apresentaram uma redução na duração de sono e aumento na sonolência diurna. Esses achados demonstram que possivelmente o período de estudo e os hábitos de sono estão interligados e podem influenciar no desempenho escolar de adolescentes escolares. 

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https://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rpcd/v7n1/v7n1a03.pdf

Adaptação ao fuso horário de atletas paraolimpípicos

Diversas metodologias têm sido desenvolvidas para investigar a qualidade e as principais queixas e distúrbios relacionados ao sono. Uma forma conhecida de investigaras características temporais dos organismos é a cronobiologia, ciência divide a população em três cronotipos básicos para avaliar as diferenças individuais na prevalência pelos horários de vigília e de sono: os matutinos, os vespertinos e os indiferentes. Outro ponto importante, é que existem poucos estudos relacionando o padrão do sono em indivíduos com necessidades especiais e a atividade física. O sono é considerado como restaurador e o exercício está associado diversas alterações no padrão de sono. A maioria dos estudos referente ao feito do exercício sobre o sono podem ser abordados ou correlacionados com a teoria de restauração das funções do sono. O objetivo deste estudo foi o de avaliar o padrão, queixas relativas ao sono, cronotipo e adaptação ao fuso horário de Sidney dos atletas brasileiros que disputaram a paraolimpíada em 2000. Participaram da avaliação 64 atletas paraolímpicos, com idades de 26,3 (± 5,9). Todos os atletas responderam aos questionários de padrão e queixas relativas ao sono e cronotipo, passando também por uma adaptação ao fuso horário de Sidney. O processo de sincronização ao fuso horário foi realizado de forma abrupta, na tentativa de romper com o ciclo claro-escuro que estava relacionado ao horário brasileiro. Os resultados demonstram que 34,4% dos atletas apresentavam uma insatisfação com o seu próprio sono, sendo que os distúrbios de sono mais relatados foram: apnéia (14%), refluxo gástrico (15,6%), dor de cabeça (14,1%), ansiedade pós-pesadelo (39,1%), câimbras (20,3%), sonilóquio (26,6%), pânico noturno (9,4%), PLM (9,4%) e bruxismo (9,4%). Em relação a avaliação do cronotipo dos atletas, 73,43% se demonstraram indiferentes, 6,22% vespertinos moderados e 20,31% matutinos moderados. Observou-se boa aceitação com todo o trabalho e o mesmo deve ter contribuído e refletido nos resultados finais dos jogos, visto que a equipe paraolímpica obteve um excelente resultado final.

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https://www.scielo.br/pdf/rbme/v8n3/v8n3a10.pdf

Cinesioterapia e hidrocinesioterapia na reconstrução do LCA

A reabilitacao pos-operatoria da reconstrucao do LCA visa recuperar a mobilidade da articulacao do joelho, reduzir o edema e a dor, alem de restabelecer a funcao deste paciente. No entanto, diferentes tipos de tratamento podem ser empregados para esse fim. O objetivo, neste estudo, foi comparar o tratamento cinesioterapico e o hidrocinesioterapico quanto ao ganho de ADM, reducao do edema e do quadro algico, alem da melhora funcional nesses pacientes. Foram realizadas as seguintes mensuracoes: goniometria e perimetria, aplicacao da Escala Visual Analogica de Dor e do Questionario de Lysholm. Participaram do estudo 12 pacientes, divididos em dois grupos conforme o protocolo de tratamento, todos aproximadamente no 15° dia de PO. Os dados foram analisados estatisticamente, utilizando o teste nao parametrico de Wilcoxon na analise comparativa dos valores em cada grupo, e o teste parametrico “t” Student para comparacao dos valores entre os diferentes grupos de tratamento, ambos com nivel de significancia de p < 0,05. Com base nos resultados,ao se compararem o tratamento cinesioterapico e o hidrocinesioterapico, verificou-se que ambos trouxeram beneficios na reducao do edema, ganho de ADM, reducao do quadro algico e melhora funcional (p<0,05), tendo sido observadas as diferenças estatisticamente significativas entre os grupos, apenas quanto ao ganho de flexao de joelho no grupo do tratamento cinesioterapico (p>0,05). Concluiu-se que ambos os tratamentos foram beneficos nos criterios avaliados.

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https://www4.uninove.br/ojs/index.php/saude/article/view/1287/1044

Frouxidão ligamentar em indivíduos com reconstrução do LCA

Objetivo: Analisar a correlação entre os déficits musculares dos extensores e flexores do joelho através do pico de torque isocinético com os testes de salto monopodal, frouxidão ligamentar pós-operatória e questionário de função em indivíduos normais e indivíduos submetidos à reconstrução do LCA com enxerto autólogo do tendão patelar e dos tendões flexores. Métodos: Foram recrutados 60 indivíduos, formando três grupos: 20 indivíduos sem lesões no joelho (grupo GC) e dois grupos de 20 indivíduos submetidos à reconstrução do LCA com tendão patelar (grupo GTP) ou tendões flexores (grupo GTF). Resultados: Os resultados demonstraram correlação significativa entre déficits no pico de torque e testes funcionais no torque extensor nos grupos GTF e GC. Não foram observadas correlações significativas entre frouxidão ligamentar pós-operatória e questionário de Lysholm com os testes de salto e déficits no pico de torque. Em relação à diferença entre os grupos, foi observado que o grupo GTP demonstrou maior déficit do torque extensor, menor pontuação no questionário de Lysholm e maior percentagem dos indivíduos com índice de simetria entre membros (ISM) < 90% em ambos os testes de salto monopodal quando comparado com os demais grupos. Conclusão: Na avaliação funcional de pacientes submetidos à reconstrução do LCA, não é aconselhável a utilização de apenas um instrumento de medida, porque a correlação significativa entre déficit no pico de torque, questionários de função, frouxidão ligamentar e testes de salto não é encontrada em todos os grupos testados.

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https://www.scielo.br/pdf/rbort/v44n2/a08v44n2.pdf

Atividade eletromiográfica do joelho pós reconstrução do LCA

O objetivo deste foi descrever a atividade eletromiográfica dos músculos estabilizadores do joelho de indivíduos que receberam diferentes enxertos na cirurgia de reconstrução do ligamento cruzado anterior (LCA). Foram avaliados dois casos de enxerto patelar, dois de enxerto posterior e dois controle, durante seis estímulos proprioceptivos ao indivíduo em apoio unipodal (em solo, prancha inclinada, prancha redonda, balancinho e rollerboard em sentido ântero-posterior, AP, e médiolateral, ML). O sinal eletromiográfico normalizado foi captado durante contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de cada músculo (vasto medial oblíquo, vasto lateral, semitendinoso, bíceps femoral e gastrocnêmio). Ao comparar os músculos vasto medial oblíquo e vasto lateral entre os casos, foi encontrada porcentagem da CIVM maior na amostra com enxerto patelar durante os estímulos solo, prancha inclinada e rollerboard AP, enquanto nos casos de enxerto posterior isso ocorreu sob os estímulos de balancinho e prancha redonda. Ao analisar somente os músculos flexores, os sujeitos com enxerto posterior apresentaram maior atividade sob os estímulos de balancinho e rollerboard ML. Conclui-se que os casos com enxerto patelar ativam mais sua musculatura que aqueles com enxerto posterior; e a quantidade de ativação muscular parece variar para cada estímulo sensóriomotor, conforme o tipo de enxerto usado. Estes achados podem orientar a reabilitação de indivíduos submetidos à cirurgia de reconstrução do LCA.

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https://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/fpusp/v15n1/13.pdf

Biomecânica da postura: centro de massa vs centro de pressão

O controle postural é tão complexo quanto o controle de movimentos. Duas grandezas que podem ser obtidas por meio da biomecânica para o estudo da postura são o centro de massa do corpo (COM) e o centro de pressão (COP) resultante das forças aplicadas no apoio. O objetivo deste artigo é discutir as relações entre estas grandezas. O balanço postural é a oscilação natural que o corpo apresenta quando está na postura ereta e é tradicionalmente representado por meio da trajetória do COM. O COP é uma medida de deslocamento e é classicamente associada aos estudos do controle postural por causa de sua relação com o COM, por ser a resposta neuromuscular ao balanço do COM. A diferença entre COM e COP se dá no domínio temporal e de freqüências. Busca-se minimizar a diferença entre o COP e o COM para manter a postura ereta em equilíbrio. O COM pode ser estimado por meio de três diferentes procedimentos: cinemático, cinético e filtragem. Como principais variáveis de estudo, COP e COM apresentam particularidades nos processos de mensuração e no significado físico, sugerindo diferentes interpretações para o controle do equilíbrio.

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https://www.fade.up.pt/rpcd/_arquivo/artigos_soltos/vol.3_nr.3/Mochizuki.pdf

Avaliação do ângulo quadricipital na osteoartrite de joelho

A osteoartrite (OA) é uma doença articular degenerativa, caracterizada por processo inflamatório, dor e deformidades; um de seus fatores preditivos é a obesidade. O objetivo deste estudo foi verificar possíveis correlações entre medidas antropométricas, o ângulo quadricipital (Q) e a osteoartrite de joelho. A amostra foi composta por 50 voluntárias obesas (30 com OA de joelho e 20 sem OA), com idade entre 40 e 60 anos. Foram mensurados, além do IMC (índice de massa corporal), circunferência abdominal (CA), perímetros de cintura e quadril para cálculo da relação cintura-quadril e o ângulo Q; a osteoartrite foi diagnosticada clinicamente e por meio de radiografia da articulação do joelho. Foram encontradas correlações positivas fracas entre IMC e ângulo Q e entre tempo de obesidade e grau de degeneração articular. A CA apresentou correlação positiva fraca com o grau de degeneração articular e o de gravidade da OA. O cálculo da razão de chance (OR) indica que as voluntárias com IMC>34 kg/m2 e CA>110 cm tiveram 3,7 e 7 vezes, respectivamente, mais chance de apresentarem OA. A obesidade central, seu grau e duração possivelmente contribuem para a incidência da OA de joelhos em mulheres obesas. A circunferência abdominal foi a medida que melhor se correlacionou com a presença e grau de OA em obesas, o que aponta para a relevância de sua mensuração na avaliação clínica.

 

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https://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/fpusp/v17n3/06.pdf

Antropometria de atletas brasileiros de Mixed Martial Arts

O Mixed Martial Arts (MMA) é uma modalidade esportiva relativamente nova, que se tornou mais popular a partir da década de 90 e que atualmente é um dos esportes que mais crescem em todo o mundo. O MMA pode ser definido como um esporte que permite utilizar várias técnicas de combate, permitindo assim uma mistura de diversas artes marciais ou modalidades de luta, dentre elas: boxe, judô, muay thai, karate, jiu-jitsu e Werstling. O objetivo do estudo foi identificar as características antropométricas de atletas de mixed martial arts. Os atletas apresentaram um alto índice de massa corporal, um percentual de gordura ligeiramente pior do que é reportado pela literatura, por outras modalidades de luta.

 

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https://www.efdeportes.com/efd152/caracteristicas-antropometricas-de-mixed-martial-arts.htm

Critério antropométrico para diagnóstico de dismorfia muscular

A dismorfia muscular (DISMUS) é uma síndrome psiquiátrica que acomete indivíduos de ambos os sexos com maior prevalência entre os homens, na qual o indivíduo percebe seu corpo como pequeno e franzino, quando na verdade é forte e musculoso. Inexistem na literatura abordagens antropométricas sobre DISMUS. Objetivo: Obter dados em uma população de referência para sugerir um critério antropométrico para diagnóstico da DISMUS. A amostra foi composta de 1.825 indivíduos que participaram de uma avaliação médico-funcional (1.108 homens e 717 mulheres) entre os anos de 1994 e 2003, com idade superior ou igual a 15 anos, não atletas e que não apresentavam deficiência física locomotora significativa nem diagnóstico clínico de DISMUS. Foram calculados individualmente dois índices de proporcionalidade adimensionais, B/P1 e B/P2, com e sem correção pela medida de espessura de dobra cutânea, respectivamente. Estabeleceu-se como critério antropométrico para DISMUS a presença de uma razão superior a um entre os perímetros de braço contraído e flexionado e de perna associado à inexistência de três outros pontos de corte das variáveis ectomorfia, ÓDC (somatório das medidas de espessura das dobras cutâneas tricipital e perna medial) e perímetro abdominal, esses últimos visando excluir indivíduos com valores de B/P1 e B/P2 elevados primariamente devido ao excesso de gordura corporal. Resultados: Razão B/P1 > 1 foi observada em 16 indivíduos, oito em cada gênero. Analisando os outros pontos de corte, todas as mulheres puderam ser identificadas como obesas e, portanto, não portadoras de DISMUS, enquanto nos homens, sete dos oito indivíduos puderam ser enquadrados como casos sugestivos de DISMUS. Com base na amostra ampla e heterogênea utilizada no presente estudo, é possível sugerir um critério antropométrico como sinal de DISMUS. Outros estudos estão sendo conduzidos para validar o critério antropométrico de DISMUS proposto no presente estudo e determinar a sensibilidade e a especificidade utilizando amostras propositadamente escolhidas por sua alta prevalência de DISMUS.

 

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https://www.scielo.br/pdf/rbme/v10n3/21147.pdf

Compassos de dobras para a análise da composição corporal

Com o avanço nos estudos na área de composição corporal, tem-se observado que muitos fatores podem interferir na estimativa da gordura corporal relativa, a partir do emprego do método de espessura de dobras cutâneas. Assim, o propósito deste estudo foi investigar o impacto da adoção de diferentes compassos para a análise da composição corporal mediante medidas de espessura de dobras cutâneas. Para tanto, 259 sujeitos do sexo masculino (23,3 ± 2,9 anos) fizeram parte da amostra. As espessuras de nove dobras cutâneas foram mensuradas (abdominal, supra-ilíaca, subescapular, tricipital, bicipital, axilar média, peitoral, perna medial, coxa) pelos compassos Lange (norteamericano) e Cescorf (brasileiro), com precisão de 1,0 e 0,1mm, respectivamente. Diferenças significantes foram encontradas na comparação entre os compassos em todas as espessuras de dobras investigadas (1,8 a 31,0%), sendo os maiores valores determinados pelo compasso Lange (p < 0,01). Quando esses valores foram aplicados a quatro diferentes equações preditivas, desenvolvidas por diferentes pesquisadores, a estimativa da gordura corporal foi significantemente modificada (p < 0,01), resultando em diferenças de 5,2 a 6,9%. Os resultados indicam que a utilização de diferentes compassos pode maximizar os erros de estimativa produzidos por diferentes equações preditivas empregadas para a análise da composição corporal.

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https://www.scielo.br/pdf/%0D/rbme/v9n3/17264.pdf

Predição da TMB por calorimetria indireta em indivíduos obesos

A prevalência de sobrepeso na população brasileira, com 20 ou mais anos de idade, é de 41% em homens e 40% em mulheres, e de obesidade é de 8,9% para homens e 13,1% para mulheres. Esta constatação tem gerado preocupação a respeito das conseqüências provocadas por essa doença. As equações de predição da taxa metabólica basal (TMB) são utilizadas na prática clínica, a fim de aperfeiçoar a prescrição de dietas e, conseqüentemente, quantidade de exercício necessária para a diminuição da massa adiposa. O presente estudo analisou as principais equações de predição da TMB frente ao padrão ouro, a Calorimetria Indireta (CI), em 26 obesos de grau 1 de ambos os sexos, a fim de verificar a validade das equações nessa população. Nossos resultados mostram que indivíduos obesos têm uma TMB significativamente menor quando analisada por CI, quando comparado com as equações de predição. Essa diferença varia entre 22 e 16%, valores que podem influenciar diretamente o resultado das intervenções para perda de massa corporal. O grau de concordância entre os métodos foi verificado usando o procedimento sugerido por Bland e Altman, (1986), cujos resultados mostram a variação entre os métodos de predição de -21,6 a -17,7%, quando comparados a CI. Desta forma, os resultados mostram que a população de obesos de grau 1 deve passar por análises apropriadas para determinação da TMB, e as equações de predição devem ser específicas para melhor intervenção nas diferentes populações.

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https://www.sbafs.org.br/_artigos/416.pdf

Antropometria e mastigação em crianças asmáticas

Objetivos: caracterizar os padrões da antropometria facial em crianças asmáticas; identificar a presença de assimetrias faciais em crianças asmáticas e não asmáticas; e relacionar o lado de predomínio mastigatório com a presença de assimetria facial em crianças asmáticas e não asmáticas. Métodos: participaram da pesquisa 60 crianças com idade entre 6 e 10 anos. Destas, 30 possuíam diagnóstico em prontuário de asma moderada ou grave e 30 crianças não apresentavam asma, fazendo parte do grupo controle. Foram realizadas avaliações antropométrica facial e da mastigação dessas crianças. Resultados: em relação às mensurações antropométricas faciais nas crianças asmáticas e não-asmáticas não foram reveladas diferenças significativas entre os grupos. No que diz respeito à presença de assimetrias faciais, observou-se que estas ocorreram no grupo controle, assim como, no grupo asmático. O padrão mastigatório predominante em ambos os grupos foi o bilateral simultâneo e quando relacionados à assimetria facial e o predomínio mastigatório, não foram encontradas associações significantes. Conclusão: não foram encontradas diferenças significativas entre o grupo controle e o grupo asmático em relação às mensurações antropométricas. A assimetria facial foi observada nos dois grupos avaliados. Em ambos o padrão mastigatório bilateral simultâneo foi predominante, porém quando realizada a relação entre assimetria facial e o lado de predomínio mastigatório, não se observou relações significativas.

 

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https://www.scielo.br/pdf/rcefac/v11s3/a09v11s3.pdf

Ficha antropométrica no NASF: o que medir e para que medir?

A aplicação da antropometria representa um importante instrumento para a efetivação de práticas na saúde pública. Diante da inserção do professor de educação física no Núcleo de Apoio à Saúde da Família, torna-se necessária a apropriação de métodos e técnicas antropométricas, a fim de ampliar a sua contribuição em iniciativas na área da saúde. Para tanto, este estudo tem como objetivo sugerir uma proposta de aplicação da antropometria no Núcleo de Apoio à Saúde da Família, apontando procedimentos para o ambiente da saúde pública e considerando os princípios propostos para a promoção à saúde no Brasil. Além de proporcionar a detecção de fatores de risco à saúde, a aplicação da antropometria deve evidenciar as estratégias de promoção à saúde, possibilitando que os profissionais envolvidos possam mediar às ações de controle e de prevenção por meio da prática efetiva da educação à saúde.

 

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https://www.rbcdh.ufsc.br/DownloadArtigo.do?artigo=498

Perfil dermatoglífico e somatotípico de judocas brasileiras

O objetivo deste estudo foi identificar o perfil de composição corporal, somatotípico e dermatoglífico de judocas brasileiras de alto rendimento. Atualmente, milhões de pessoas praticam judô em todo o mundo, seja com propósitos de recreação, manutenção da saúde ou rendimento competitivo nos mais variados níveis. A modalidade foi criada no Japão, em 1882, mas começou a ser praticada pelas mulheres muitos anos depois. Apenas em 1980 aconteceu o primeiro Campeonato Mundial. Por ser o judô feminino uma modalidade muito recente no cenário esportivo mundial, poucos estudos foram realizados nesta área. Este estudo caracterizou-se como uma pesquisa descritiva, que pode ser classificada como tipo perfil e ainda ex post facto. A amostra utilizada constou de 28 atletas (n=28), sendo quatro por categoria de peso, todas ranqueadas pela Confederação Brasileira de Judô entre as seis melhores de cada categoria no país, na classe sênior feminino. Para a análise dos resultados, o estudo observou as condições básicas no tratamento estatístico para manutenção da cientificidade da pesquisa. Há uma lacuna quando se revisa a literatura buscando pelo perfil de atletas de judô brasileiros, principalmente de atletas do sexo feminino de níveis nacional e internacional. O objetoteórico e formal desta pesquisa está então centrado na atleta de judô feminino de alto rendimento, mas com a intencionalidade de que os resultados aqui obtidos possam influenciar na compreensão fenomenológica e axiológica dos aspectos motrizes do Ser Praticante do desporto, em todos os seus níveis de complexidade. O presente trabalho insere-se no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Motricidade Humana, com enfoque Bio-Físico da Motricidade Humana, na área Temática de Treinamento da Performance Motora e de Alto Rendimento, dentro da linha de pesquisa Somatotipia e Dermatoglifia da Performance Motora. Para análise dos resultados consideraram-se primeiramente as categorias de peso de forma individual, com quatro sujeitos em cada uma. Posteriormente, analisaram-se os resultados considerando quatro grupos, formados por cada duas categorias de peso, em ordem crescente, sendo que a categoria pesado formou sozinha o quarto grupo. Considerou-se ainda uma média geral, relacionada ao grupo como um todo, constando de 28 indivíduos (amostra completa). As variáveis analisadas apresentaram as seguintes médias e desvios padrões, para o grupo como um todo (n=28): idade de 23,3 anos ± 3,8; estatura de 164,8 cm ± 1,4; massa corporal de 69,4 kg ± 4,2; percentual de gordura de 20,1% ± 8,7; endomorfia de 3,6 ± 1,9; mesomorfia de 5,1 ± 1,7; ectomorfia de 1,5 ± 0,9; desenho tipo arco (A) de 0,6 ± 1,1; desenho tipo presilha (L) de 6,3 ± 2,7; desenho tipo verticilo (W) de 3,2 ± 3,0; delta 10 (D10) de 12,6 ± 3,6; somatório da quantidade total de linhas de 109,1 ± 34,4. Com relação às fórmulas digitais, encontrou-se o seguinte resultado percentual médio: 10A de 0,0%; AL de 10,7%; ALW de 17,9%; 10L de 7,1%; L=W de 10,7%; 10W de 7,1%; L>W de 35,7% e W>L de 10,7%. Com base nos resultados apresentados, concluiu-se que este estudo respondeu ao problema proposto, encontrando um perfil das atletas de judô feminino de alto rendimento no Brasil, para as variáveis propostas.

 

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https://dialnet.unirioja.es/servlet/fichero_articulo?codigo=2958665&orden=0

Referencias de crescimento: significados e implicações

Um novo referencial antropométrico de crescimento foi publicado recentemente pelo Centers for Disease Control and Prevention, órgão do United States Department of Health and Human Services, em substituição àquele elaborado pelo National Center for Health Statistics, padrão amplamente usado desde 1977, recomendado para uso internacional pela Organização Mundial da Saúde e adotado pelo Ministério da Saúde do Brasil. O objetivo desta revisão é discutir os pressupostos que levaram à substituição do referencial do National Center for Health Statistics/1977, bem como as mudanças procedidas e suas implicações.

 

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https://www.scielo.br/pdf/rn/v16n1/a09v16n1.pdf

Maturação sexual no estado nutricional e antropométrico

Os fenômenos puberais apresentam variabilidade no que diz respeito às idades de início e término, à velocidade e magnitude com que se expressam e as suas interrelações. Tais fenômenos influenciam as modificações antropométricas e de composição corporal que caracterizam o processo de crescimento e desenvolvimento da adolescência. O artigo tem como objetivo analisar a influência dos estágios de maturação sexual, no estado nutricional, antropometria e composição corporal de adolescentes de ambos os sexos. A revisão de lieratura foi realizada utilizando-se os termos "Adolescent Puberty and Body Composition", por meio de consulta na base de dados do HighWire Press®. Trabalhou-se com artigos publicados desde janeiro de 1995 até julho de 2006, incluindo, outros relevantes ao tema, publicados anteriormente. Na adolescência, para se avaliar o estado nutricional e as modificações antropométricas e de composição corporal, é de extrema importância a consideração não somente da idade cronológica, mas também do estágio de maturação sexual. Cabe ressaltar as consideráveis dificuldades metodológicas existentes nos estudos acerca do estadiamento pubertário. Destacase a importância da realização de mais estudos, no sentido de elucidar a influência dos estágios de maturação sexual na evolução dos parâmetros antropométricos e de composição corporal, possibilitando a construção e utilização sistemática de referências que considerem o desenvolvimento pubertário. 

 

Para ler o artigo na íntegra acesse:

https://www.scielo.br/pdf/rbsmi/v6n4/03.pdf

Antropometria na identificação de talentos do futsal

Este estudo teve por objetivos (a) comparar o crescimento físico, a composição corporal e a aptidão física entre diferentes níveis competitivos (federado x não-federado) nas respectivas categorias e (b) verificar a equivalência entre a classificação dos atletas nestas variáveis, calculada por meio do Coeficiente de Classificação por Médias (CCM) proposto por Massa et al.13 e um ranking subjetivo (RS) elaborado pelos técnicos das equipes. A amostra consistiu em 96 atletas praticantes de futsal do sexo masculino, divididos em quatro categorias: pré-mirim (9-10 anos de idade); mirim (11-12); infantil (13-14); infanto (15-16). Cada categoria foi representada por uma equipe federada e uma equipe não-federada, todas com doze atletas; não foram incluídos os goleiros. As comparações entre as equipes de diferentes níveis competitivos de cada categoria foram realizadas por meio do Teste t para medidas independentes. As maiores diferenças foram encontradas nas categorias pré-mirim e infantil. Nos testes de aptidão física, as equipes federadas apresentaram melhores resultados em todas as faixas etárias, exceto na categoria infanto. O percentual de equivalência entre o CCM e o RS foi de 56%, indicando que as medidas consideradas no presente estudo têm uma interferência média (por volta de 50%) na identificação dos melhores jogadores.

 

Para ler o artigo na íntegra acesse:

https://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/article/viewFile/526/550

Revisão: avaliação nutricional do recém-nascido

Esta revisão atualizada tem por objetivo estabelecer um roteiro prático para a avaliação nutricional do recém-nascido. Essa avaliação inclui vários tópicos, a saber: anamnese, exame físico, classificação nutricional, balanço de nutrientes, antropometria, composição corpórea e análise bioquímica, com o intuito de se fazer o correto diagnóstico do recém-nascido e auxiliar na predição de sua morbidade e mortalidade.

 

Para ler o artigo na íntegra acesse:

https://pediatriasaopaulo.usp.br/upload/html/477/body/05.htm

 Impacto antropométrico e metabólico no envelhecimento

Esta revisão teve como objetivo analisar os principais efeitos do envelhecimento em diferentes componentes da aptidão física: antropométricos, neuromusculares e metabólicos. Considerando as variáveis antropométricas, o processo de envelhecimento é acompanhado por um aumento do peso corporal, especialmente dos 40 aos 60 anos de idade, com diminuição após os 70 anos de idade; diminuição da estatura corporal gradativa, explicada, em grande parte, pela perda de massa óssea; aumento da gordura corporal, diminuição da massa livre de gordura e seus principais componentes (mineral, água, proteína e potássio); diminuição da taxa metabólica de repouso, massa muscular esquelética e massa óssea. Nos aspectos neuromotores, o aumento da idade cronológica é acompanhado por uma perda da área dos músculos esqueléticos, explicada pela diminuição do número e tamanho das fibras musculares (em especial, das fibras de contração rápida do tipo IIb) e uma perda gradativa da força muscular e, portanto, do desempenho neuromotor. Nas variáveis metabólicas, os principais efeitos, na aptidão física, acontecem na diminuição da potência aeróbica (consumo máximo de oxigênio) em torno de 1% por ano, mesmo em indivíduos ativos. Esses efeitos deletérios do envelhecimento têm sido apresentados especialmente em estudos transversais, com grupos de ambos os sexos e faixas etárias variando dos 20 aos 90 anos de idade, com escassas evidências de estudos longitudinais. Os efeitos da perda começam a ser aparentes em torno dos 50 anos de idade e na maior parte das variáveis da aptidão física, a perda é gradativa e em torno de 1% ao ano ou 10% por década de vida. No entanto, os indivíduos ativos apresentam também alterações na aptidão física com o processo de envelhecimento, essas perdas parecem ser menores, em relação aos indivíduos sedentários.

 

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https://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/article/viewFile/372/424

Relação da área muscular e adiposa do braço com a menarca

Através de estudo antropométrico realizado em 717 adolescentes estudantes do Município de Botucatu, os autores apresentam as relações entre área do braço, área do músculo do braço e área de gordura do braço naquelas com ou sem o evento menarca. Destaca-se que o grupo que já havia menstruado apresenta os indicadores nutricionais significativamente superiores àqueles obtidos das adolescentes em que tal evento não havia ocorrido. Existe incremento do tecido gorduroso e massa magra nas adolescentes que já menstruaram e as transformações corporais podem ser traduzidas pelos cálculos da área do músculo e gordura do braço utilizando-se a dobra cutânea tricipital e o perímetro braquial.

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https://www.nutricaoemfoco.com.br/NetManager/documentos/relacao_entre_area_do_braco,_area_do_musculo,_area_de_gordura.pdf

Composição corporal: Bioimpedância e Faulkner 

O uso da bioimpedância elétrica (BIA) na avaliação da composição corporal vem crescendo nas academias, laboratórios e consultórios. Porém, sua validação deve ser analisada primeiro em relação a populações específicas e segundo frente a outros métodos tradicionalmente empregados (equação de Faulkner). Nossos resultados, utilizando desportistas, apontam diferenças estatísticas significativas (p<0,05) no percentual de gordura, quando utilizados dois aparelhos diferentes de BIA e equação de Faulkner. Apesar de dispor de ampla literatura a respeito, no caso específico da população empregada em nosso estudo, não há um consenso científico acerca do método mais adequado para monitorização nutricional e física de indivíduos freqüentadores de academia e classificados como desportistas.

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https://www.nutricaoemfoco.com.br/NetManager/documentos/comparacao_dos_metodos_de_bioimpendancia_e_equacao_de_faulkner_para_avaliacao_da_composicao_corporal_em_desportistas.pdf

Avaliação do estado nutricional durante a gravidez

Os autores analisam os fundamentos teóricos, critérios e modelos técnicos utilizados nos últimos 40 anos na avaliação antropométrica do estado nutricional durante a gravidez. Propõem que novos estudos objetivando uma solução metodológica para o problema da avaliação somatométrica da gestante devem ser desvinculados da condição "peso ao nascer" como referencial dominante na avaliação do método, considerando este requisito como um apriorismo sem consistência com os resultados observados.

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https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292002000100009

Validação de equação antropométrica para militares brasileiros

Este estudo teve por objetivo desenvolver e validar equações específicas para a determinação da densidade corporal de mulheres militares do Exército Brasileiro, com idade entre 18 e 45 anos, servindo na cidade do Rio de Janeiro, a partir de variáveis antropométricas. Para tanto, participaram deste estudo 100 mulheres militares que foram divididas em dois grupos: o grupo de regressão (n = 80), utilizado para o desenvolvimento das equações, e o grupo de validação (n = 20), para validação das mesmas. Foram realizadas as medidas de 10 dobras cutâneas, 10 perímetros, três diâmetros, massa corporal (MC), estatura e densidade corporal (D) através do método da pesagem hidrostática. Para o desenvolvimento das equações, foi realizada a análise de regressão Stepwise e, para sua validação, foram realizados os cálculos do coeficiente de correlação linear de Pearson (p ≤ 0,05), teste t de Student para comparação entre médias (p ≤ 0,05), cálculo do erro constante (EC), cálculo do erro técnico (ET) e erro padrão da estimativa (EPE). Os sujeitos apresentaram as características descritas a seguir: grupo de regressão, com idade de 30,54 ± 6,53 anos, estatura de 165,05 ± 5,95cm, MC de 58,71 ± 6,68kg e D de 1,045620 ± 0,00876g/ml; grupo de validação, com idade de 31,08 ± 6,84 anos, estatura de 164,21 ± 5,49cm, MC de 58,88 ± 7,88kg e D de 1,043877 ± 0,01117g/ml. Após a análise de regressão e seguindo os critérios de escolha, foram desenvolvidas 10 equações, com R entre 0,681 e 0,822 e EPE entre 0,00516 e 0,00652g/ml. As equações foram validadas(1,2) utilizando como variáveis dobras cutâneas, perímetros e diâmetros, sendo destinadas a estimar a D de mulheres militares do Exército, com idade entre 18 e 45 anos.

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https://www.scielo.br/pdf/rbme/v10n3/21142.pdf

Antropometria e maturação sexual: influência na flexibilidade

Considerando a flexibilidade uma importante variável da aptidão física relacionada à saúde para todas as idades, torna-se necessário avaliá-la em crianças e adolescentes, pois a capacidade de adquirir e manter índices de flexibilidade é maior nesta faixa etária. O estudo teve como objetivo comparar a massa corporal, estatura, índice de massa corporal e flexibilidade com a idade cronológica e a maturação sexual e verificar a influência das variáveis, avaliadas neste estudo, na flexibilidade de escolares da rede pública e particular de ensino. Este estudo caracteriza-se por ser de natureza descritivo analítico transversal. A amostra foi composta por 2604 meninas de oito a 17 anos, sendo avaliada a massa corporal, estatura, IMC, maturação sexual e flexibilidade. Foi empregada uma análise descritiva dos dados. Os testes inferências utilizados foram: análise de variância (Anova Two-way) seguida do teste de Post Hoc de Tukey os coeficientes de correlação simples de Pearson e Spearman e a análise de regressão linear múltipla “stepwise”. Todos os procedimentos estatísticos foram realizados no programa SPSS® 13.0, com nível de significância de p<0,05. As diferenças estatisticamente significativas ocorreram com o avanço da idade e dos estágios maturacionais para as variáveis de massa corporal, estatura e IMC, quando comparados a partir de um ano mais velho. Conclui-se que com o avanço da idade as variáveis de massa corporal e estatura sofrem aumento crescente, principalmente, nas idades compreendidas entre oito a 13 anos, e a flexibilidade manteve-se estável por toda a infância e adolescência.

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https://www.flexibilidade.com.br/artigos_ver.php?id=20

Características fenotípicas e genotípicas em atletas velocistas

O objetivo deste estudo foi comparar as características genotípicas e fenotípicas em um grupo de atletas de velocidade no atletismo. Fizeram parte do estudo 19 atletas de ambos os sexos, descritos pela idade de 22,42±3,53, massa corporal de 66,61±7,66kg e, estatura de 173,18±7,23cm. O perfil genético o somatotipo foram estimados com base no protocolo de Cummins e Midlo (1961), e Heath e Carter (1990), respectivamente, e a avaliação isocinética referenciada em Adams (1998). Os resultados demonstram que, no grupo: (a) D10=13 e SQTL= 120, (b) para os tipos de desenhos, A=2,1%; L=64,7% e W=33,2%, (c) o perfil foi classificado por mesomorfo-balanceado sendo os valores 2,33 - 4,11 - 2,81, (d) os valores sugeridos para o torque isocinético nos diferentes intervalos entre as repetições 1-3 e 48-50 foram, respectivamente, 348,67±24,4% e, 150±24,7%, (e) não existe diferença significativa para um valor de p<0,0001 entre a classificação das variáveis genotípicas e fenotípicas. Em conclusão, este estudo acumula a possibilidade de inserção da dermatoglifia, neste âmbito esportivo, como método prognóstico que pode auxiliar, no barateamento e, na avaliação diagnóstica do sujeito.

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https://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/mot/v4n1/v4n1a07.pdf

Composição corporal e proporcionalidade de culturistas

O culturismo é um esporte que enfatiza a aparência física, a configuração e o formato corporais, buscando assim a excelência estética. A cineantropometria é uma ferramenta fundamental para guiar o curso do treinamento no culturismo. No entanto, existe escassez na produção de trabalhos científicos para essa população. O objetivo deste trabalho é descrever a composição corporal, o somatotipo e a proporcionalidade de 23 culturistas finalistas do Campeonato Brasileiro de Culturismo do ano de 2000. Os atletas foram avaliados momentos antes da competição e as seguintes variáveis determinadas: peso total, estatura, nove dobras cutâneas (triceptal, subescapular, biceptal, peitoral, axilar média, supra-ilíaca, abdominal, medial da coxa e medial da perna), dois perímetros musculares (braço fletido e perna) e três diâmetros ósseos (umeral, biestiloidal e femoral), conforme a metodologia proposta pela International Society for the Advancement of Kineanthropometry (ISAK). Os atletas apresentaram idades entre 20 e 56 anos e peso corporal entre 57,4kg e 105,8kg. O somatório das nove dobras cutâneas (S9DC) variou entre 38,4mm e 70,2mm. O somatotipo encontrado foi de 1,8-8,1-0,7, classificado como mesomorfo balanceado. O percentual médio de gordura foi de 9,65%, usando o protocolo de Faulkner, proposto pelo Grupo Brasileiro de Cineantropometria. O peso de gordura encontrado foi de 7,29kg. Quando comparados ao Phantom, os atletas estudados apresentaram maiores: peso corporal (Z = +1,66), perímetro de braço (Z = +5,26) e perímetro de perna (Z = +1,91). Conclui-se que os culturistas brasileiros de elite estudados apresentam baixo percentual de gordura e grande peso muscular, quando comparados com o modelo de Ross e Wilson (1974), sendo a sua estrutura corporal semelhante à dos culturistas da elite internacional.

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https://www.scielo.br/pdf/rbme/v9n6/18937.pdf

Equação de Faulkner e gordura corporal: O fim de um mito

A suposta “equação de Faulkner” para estimar a gordura corporal relativa (G%) tem sido usada em diferentes amostras, para ambos os sexos e com diferentes propósitos. Portanto, este estudo teve por finalidade trazer algumas considerações de cunho histórico para resgatar a sua introdução e divulgação no Brasil e, analisar sua origem e aplicabilidade. Há evidências de que esta equação foi introduzida no Brasil pelo LABOFISE da UFRJ e LAPEX da UFRGS. Sua origem está na combinação, feita por Yuhasz, dos coeficientes de regressão e intercepções e/ou do erro padrão de estimativa e coeficiente de determinação, das equações desenvolvidas por ele mesmo, para homens jovens e adultos. Doravante, esta “equação de Faulkner” deve ser chamada de equação de Yuhasz (np: não publicada). Existem evidências que nenhuma equação foi desenvolvida por Faulkner para nadadores. A equação de Yuhasz (np) pode ser uma boa opção para estimar a G% em homens jovens, treinados fisicamente.

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https://www.periodicos.ufsc.br/index.php/rbcdh/article/view/4065/3440

Tecnicas de evalución de composición corporal en obesidad 

El estudio de la composición corporal actualmente tiene muchas aplicaciones tanto en el área clínica como en el campo de la investigación. La masa corporal puede ser evaluada a través de diferentes niveles: atómico, molecular, celular y tisular/sistemas; cada uno compuesto por componentes específicos. Las técnicas modernas involucran desde mediciones antropométricas tradicionales hasta avanzados métodos de imagen. La estimación de la masa grasa y la adiposidad en el paciente obeso son aspectos centrales para el estudio, el seguimiento y el tratamiento de las alteraciones en la regulación del peso corporal. Este artículo examina los métodos comunes para medir la composición corporal en la obesidad. Las mediciones antropométricas son económicas, prácticas y fácilmente usadas tanto en estudios clínicos como epidemiológicos, pero pierden precisión y para exactamente cuantificar depósitos específicos de grasa corporal. Por otro lado, las técnicas de imagen como Resonancia Magnética y Tomografía Computarizada se asocian con una elevada precisión, pero su disponibilidad es limitada debido a su alto costo. La aplicación de otras técnicas de medición de la composición corporal como análisis de impedancia bioeléctrica, absorciometria dual de energía de rayos X y resonancia magnética también son consideradas. El objetivo de esta revisión es exponer las ventajas y desventajas así como la fortaleza y las limitaciones de estas técnicas de medición de la composición corporal y que tanto nos han permitido avanzar en el conocimiento de cómo la composición corporal influye en la asociación entre la obesidad, la morbilidad y la mortalidad. Entender la compleja relación entre los diferentes componentes de la composición corporal humana y la obesidad ha sido un proceso lleno de conocimientos a través del uso de métodos simples y complejos asociados con los avances tecnológicos. Sin embargo, todavía se requiere mayor estudio para identificar el principal objetivo para reducir la prevalencia de la obesidad y sus co-morbilidades.

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https://www.cepsanny.com.br/pdf/v1n2a7.pdf

Sobretreinamento: teoria, diagnósticos e marcadores

O objetivo do treinamento esportivo é o aumento e a melhora do desempenho físico. Quando a intensidade, a duração e a carga de trabalho diário dos exercícios são apropriadas, adaptações fisiológicas positivas ocorrem. Entretanto, existe uma linha muito tênue entre um ótimo desempenho e uma diminuição do mesmo em função do sobretreinamento. O sobretreinamento pode incluir lesão e fraqueza muscular, ativação das citosinas, mudanças hormonais e hematológicas, alterações no humor, depressão psicológica e problemas nutricionais que podem causar diminuição do apetite e diarréia. Muitos estudos sobre o sobretreinamento foram realizados num esforço de identificar suas causas, seus sintomas, hipóteses e marcadores que pudessem identificá-lo, mas este diagnóstico é muito difícil, pois os sintomas do sobretreinamento se confundem com os do pré-sobretreinamento e com os do treinamento normal, sendo que é difícil dissociá-los. No momento não existe um simples marcador que possa prever o sobretreinamento; dessa forma, a diminuição no desempenho físico ainda é considerada o padrão-ouro. Marcadores hormonais, bioquímicos, imunes, psicológicos e o estresse oxidativo podem dar informações relevantes para um diagnóstico preciso e confiável para o sobretreinamento.

Para ler o artigo na íntegra acesse:

https://www.scielo.br/pdf/rbme/v12n5/14.pdf